Quem é vivo
Sempre perece
Quem é morto
Apenas parece
Que respira
Quem não é vívido
Não aparece
No ar o tempo todo
Quem não é insosso
Com as mãos em prece
Sai da zona de conforto
Em caso oposto, pira.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
Das almas nucleares
Eu não entro em acordo
Só no sonho
Das almas nucleares
Enquanto os corpos
Carregam confissão e confusão
Aos lugares
Eu espero o calor todo
Da fissão e da fusão
Dos núcleos atônitos
Não fico neutro à energia
Contra a letargia.
Só no sonho
Das almas nucleares
Enquanto os corpos
Carregam confissão e confusão
Aos lugares
Eu espero o calor todo
Da fissão e da fusão
Dos núcleos atônitos
Não fico neutro à energia
Contra a letargia.
quarta-feira, 6 de junho de 2018
Por motivo de fossa maior
Por motivo de fossa maior
Eu não vejo o sol
Muito menos amor
Entre as pessoas
Ao meu redor
Somos coisas
Por motivo de bossa, melhor
É seguir só
Com uma cota de humor
Mesmo que corroa
A ponte Rio-Niterói
Aponto nós como forças.
Eu não vejo o sol
Muito menos amor
Entre as pessoas
Ao meu redor
Somos coisas
Por motivo de bossa, melhor
É seguir só
Com uma cota de humor
Mesmo que corroa
A ponte Rio-Niterói
Aponto nós como forças.
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Marcos
Lufada de vento
Virando a folha
Onde se agenda o tempo
Onde se anota
Para que não escoem as coisas
Pelo ralo do esquecimento
Na infância eram mais lentos
Os dias em que brincávamos juntos
Fazendo gol nos muros
Eu gostava dos estudos
Quando não tinha que decorar luto
Raiva, dor e lamento
Agora eu aprendo
Um pouco de tudo
Os beijos e abraços extensos
Dados ao meu primo do Barreto
Como se fossem os últimos
Acabaram sendo, muito cedo.
Virando a folha
Onde se agenda o tempo
Onde se anota
Para que não escoem as coisas
Pelo ralo do esquecimento
Na infância eram mais lentos
Os dias em que brincávamos juntos
Fazendo gol nos muros
Eu gostava dos estudos
Quando não tinha que decorar luto
Raiva, dor e lamento
Agora eu aprendo
Um pouco de tudo
Os beijos e abraços extensos
Dados ao meu primo do Barreto
Como se fossem os últimos
Acabaram sendo, muito cedo.
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