Você sabe para onde direciona
A sua antena na captação dos sinais?
As instituições não funcionam
E alegam que os dias andam normais
A culpa é sempre da azeitona
Nunca é porque se bebe demais
As pessoas se detonam
Com as lavagens cerebrais
Pensam que estão livres mas se aprisionam
No WhatsApp dos jornais
Com editorias isentas da realidade medonha
Que se avizinha cada vez mais
Desprovida de liberdade e Amazônia
Apenas lobotomia em doses letais
Se você concorda com Madonna
Com Roger Waters e com as dicas papais
Se você ainda vive ao que sonha
Pela natureza dos animais
Poderá votar no domingo contra
As propostas de barbárie atuais
Desta figura agônica
Que deveria estar num desses psiquiátricos hospitais.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
sábado, 13 de outubro de 2018
Para os canalhas, canalhas, canalhas
Quando penso
Com calma
Sobre ter calma
Nestes tempos
Sem amor nem alma
Fico bem tenso
Com suor nas palmas
Sem o xis no mapa
Do país que perdemos
Para os canalhas,
Canalhas, canalhas
Desde mil e quinhentos
Confundo a calma
Com a total falta
De conhecimento
Do que está acontecendo
Não é fábula
Mas uma tocaia
Que não caia no esquecimento
Da sombra da fábrica
Nas ondas da praia
Quem se diz isento
É tão sanguinolento
Quanto os crápulas
Que quebram a placa
Que matam à faca
Que metem a porrada
Que cospem na cara
Notícias falsas
Com fundamento
No ressentimento
No ódio, na raiva.
Vou-me embora pra Pasárgada
Eu vou para Maracangalha
Eu vou com o documento
Carimbado de esperança até na mala.
Com calma
Sobre ter calma
Nestes tempos
Sem amor nem alma
Fico bem tenso
Com suor nas palmas
Sem o xis no mapa
Do país que perdemos
Para os canalhas,
Canalhas, canalhas
Desde mil e quinhentos
Confundo a calma
Com a total falta
De conhecimento
Do que está acontecendo
Não é fábula
Mas uma tocaia
Que não caia no esquecimento
Da sombra da fábrica
Nas ondas da praia
Quem se diz isento
É tão sanguinolento
Quanto os crápulas
Que quebram a placa
Que matam à faca
Que metem a porrada
Que cospem na cara
Notícias falsas
Com fundamento
No ressentimento
No ódio, na raiva.
Vou-me embora pra Pasárgada
Eu vou para Maracangalha
Eu vou com o documento
Carimbado de esperança até na mala.
Antes fosse
Estou com pena
Antes fosse só
Aquela para desenhar letras
Que já sei de cor
Agora são coisas obsoletas
Vazias e sozinhas
Estou com medo
Quem me dera
Se fosse o mesmo
Receio na época
Em que passei a andar de bicicleta
Sem as rodinhas.
Antes fosse só
Aquela para desenhar letras
Que já sei de cor
Agora são coisas obsoletas
Vazias e sozinhas
Estou com medo
Quem me dera
Se fosse o mesmo
Receio na época
Em que passei a andar de bicicleta
Sem as rodinhas.
Assinar:
Postagens (Atom)