Enquanto nado
Eu respiro e reflito
Para além do espelho
D'água, interno ou de vidro
Bato os braços
E as pernas
Giro do lado direito
Ao esquerdo a cabeça
Sob a touca
A trajetória não é pouca
De uma borda
À outra
Protejo os olhos
Do cloro
Embora embaçados
Os óculos, vejo tudo claro.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
quarta-feira, 29 de maio de 2019
sábado, 25 de maio de 2019
Cortejando e cogitando
Cortejando
O que cogito
Cogitando
O que cortejo
Saio do agito
Ensaio desejos
Trabalhos, rascunhos
Maio menos
Rumo ao mês de junho
De mim mesmo
Quando testemunho
Que não almejo
Enquanto durmo
É mais pesadelo
Do que assunto
De sonhos belos
O que cogito
Cogitando
O que cortejo
Saio do agito
Ensaio desejos
Trabalhos, rascunhos
Maio menos
Rumo ao mês de junho
De mim mesmo
Quando testemunho
Que não almejo
Enquanto durmo
É mais pesadelo
Do que assunto
De sonhos belos
Dentro da minha cuca
O que leio
A respeito
Da realidade
Do meio
Da finalidade
Da totalidade
É só uma leitura
Extraclasse
Uma pintura
De Georges Braque
Talvez à altura
Entre o baque
E a certeza absoluta
Que bate, bate, bate
Dentro da minha cuca
Uma música ou uma fase
Que não acaba nunca
Nem é eternidade.
A respeito
Da realidade
Do meio
Da finalidade
Da totalidade
É só uma leitura
Extraclasse
Uma pintura
De Georges Braque
Talvez à altura
Entre o baque
E a certeza absoluta
Que bate, bate, bate
Dentro da minha cuca
Uma música ou uma fase
Que não acaba nunca
Nem é eternidade.
terça-feira, 21 de maio de 2019
No meu próprio lugar
Desterrado
Na minha própria terra
Transbordo nesta guerra
Módicos honorários
Por eternas tarefas
E plantões alados
Exilado
Na minha própria cidade
Escrevo para a saudade
Os meus velhos horários
Revigoradas coragens
Alguns livros colados
Refugiado
No meu próprio lugar
Não reconheço mais
Os antigos laços
E os amigos colegiais
Quase todos lassos.
Na minha própria terra
Transbordo nesta guerra
Módicos honorários
Por eternas tarefas
E plantões alados
Exilado
Na minha própria cidade
Escrevo para a saudade
Os meus velhos horários
Revigoradas coragens
Alguns livros colados
Refugiado
No meu próprio lugar
Não reconheço mais
Os antigos laços
E os amigos colegiais
Quase todos lassos.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
O mar do meu nome
Não se esconde
O mar do meu nome
Quando irrompe
O corrente codinome
Entre calmarias
Estrelas, procelas
Vagas e maresias
Minha alma navega
Dentro do navio
Às vezes à deriva
Sempre com destino
Passadiça moradia.
O mar do meu nome
Quando irrompe
O corrente codinome
Entre calmarias
Estrelas, procelas
Vagas e maresias
Minha alma navega
Dentro do navio
Às vezes à deriva
Sempre com destino
Passadiça moradia.
terça-feira, 7 de maio de 2019
Com uma cor particular
Se em cada mês
Do ano tacanho
Estivesse
Sob conscientização,
Contenda
Ou prevenção
Uma doença
Ou um problema
Com uma cor particular
Estaria a passagem
Longínqua demais
Com as possibilidades
Para trezembro ou jamais.
Do ano tacanho
Estivesse
Sob conscientização,
Contenda
Ou prevenção
Uma doença
Ou um problema
Com uma cor particular
Estaria a passagem
Longínqua demais
Com as possibilidades
Para trezembro ou jamais.
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