A culpa cáustica me cai
Sobre a cuca e os ombros
Por causa dos meus pais
Ou dos meus escombros
Se hoje me preocupa tanto
A dúvida desconfiará depressa
De si e do costume estranho
De conservar o volume da pedra
Sem provas cabais, com o dolo
Duelo enquanto puder, como réu
Provando a meu bel-prazer o bolo
Que o belo cosmo me deu
Se agora sugere agonia
Algo surgirá num futuro farto
De pão, paz e poesia à revelia
De qualquer quilo a mais do fardo.
2 comentários:
Tenha o dolo e não peça desculpa!
"pão, paz e poesia!"
pra que mais?
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