Não sou ator
Nem aspirante
A seja lá o que for
Que a sorte me chame
Não sou um perdedor
Nem invicto no tatame
Pra sair de onde estou
Eu ando em transe
Não sou mediador
Muito menos militante
Da minha própria dor
Apupada no palanque
Não sou curador
Nem marchand
De obras sem valor
Estética estanque
Não sei quem botou
Água no champanhe
Pra quem se sabotou
Falta outra chance
Nunca fui professor
Mas um estudante
Que se confessou
Inapto no exame
Não me acho desertor
Tampouco infame
Conheço quem eu sou
Por mais que me estranhe.
4 comentários:
Fala Tchelo!
A singularidade exibe em poucas palavaras o que o universo não pode mostrar! Por isso, falemos em versos singulares... Grande abraço. Americo Borges.
Parabéns Tchello !!!!!!!!!
estou adorando !!!!!!
bjinho
Eis nosso querido e célebre Tchello Melo!
balbúcia pouca é bobagem!
abraço
www.fotolog.com/brunofritz
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