Não alimento mais o temor
De que o destino esteja errado
Ainda sinto o doce tremor
Ao tocar aquele som no rádio
Pela paz de espírito
Abate-se o corpo
No impacto empírico
De respirar de novo
Mas também não espero uma volta
Ao mesmo decrépito ringue
De denúncias que nunca se esgotam
Gastando o que heroicamente resiste
Através de palavras,
Olhares e gestos
Algo nos salva
De um fim indigesto.
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