Dispensando o supérfluo
Não compro mais briga
Eu me trago e me levo a sério
Ao pensar no que me abriga
Enxugando-me da chuva
Através do vento e da luz solar
A visão não fica mais turva
O ego começa a se desolar
Pelo benefício da suspeita
Deixo de carregar cruzes
Crases e crises alheias
Águias não são avestruzes
Adotando o tempo como presente
Gritante mesmo quando calado
O domínio está na minha frente
Dentro de mim e ao meu lado.
3 comentários:
Antes de mais nada, sou obrigado de novo a dizer que gostei pacas do poema, essa aliteração no c ficou muito legal, sem falar da idéia do p0oema em si, essa contradição como condição natural que vem desde o título. Sei lá, só uma viagem! Mas também vim aqui dizer que absolutamente não entendi o ultimo comentário que você deixou lá no Sindicato. Explica melhor!
é iso aí,
abraço!
Que bom que curtiu, caro Caio, mas ainda não vou poder explicar meu derradeiro comentário no sindicato se você não me indicar a sua postagem... Procurei nas duas primeiras páginas e necas...
Axé mais!
ensurdecedoramente gritante..
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