A cada vinte e três minutos
Um jovem negro
É assassinado no Brasil
Deveria ser um duradouro luto
E parece que é censura ou segredo
A perpétua luta contra o comportamento hostil
Em mil trezentos e oitenta segundos
Um brasileiro moço e preto
É morto neste país de céu de anil
São vários, são muitos
Para serem contados só pelos dedos
E há quem conte que o racismo nunca existiu.
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