Meu arquivo é um blog
A vida é de quem sonha
Estou vivo, virei forte
A simetria das ondas
É medida quando se medita
Eu estive em vários lugares
Querida, cavalguei nas sombras
Como se fossem cavalos, acredita?
Surfei desequilibrado nos vales
Pensando que eram cristas
E eu, fatalmente eterno
Meu amor, forcei a barra
Dancei no inferno
Amadureci na marra
Intuição e intelecto
Compulsões e males
São diabos internos
O diálogo mora nos detalhes
Ó, simetria das nuvens no olhar, e agora?
A proporção do verso é furada
Como quando atravesso as marolas
Azuladas do sétimo mar
Minha amada, eu passei pelas sombras
E percebi que não sou aquele avatar
Imbecil e feliz, tirando onda
Meu bem, eu nadei na lama
E saquei quem sou na outra margem
Do rio da região oceânica
E me sequei sob o sol da coragem
Lembranças da infância jocosa
Meu poema é um relatório
Um jornal que realmente informa
No blog, pelas paredes e poros
Um blefe simplório que não importa
Já bastam os próprios olhos
Meu leitor, minha leitora,
Eu abri mata nas noites sem lua, no breu,
Até notar a criança que um dia fora
Minha poesia é um traje, sou eu,
É outra pessoa, é uma longa trajetória.
Meu poema é um relatório
Um jornal que realmente informa
No blog, pelas paredes e poros
Um blefe simplório que não importa
Já bastam os próprios olhos
Meu leitor, minha leitora,
Eu abri mata nas noites sem lua, no breu,
Até notar a criança que um dia fora
Minha poesia é um traje, sou eu,
É outra pessoa, é uma longa trajetória.
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