O que trago
De fora
E no interior
Eu não traio
De forma alguma, senhor
Dos ungüentos
Dos engenhos
De cana de açúcar
Amargando a terra
Emagrecendo a cultura
Alimentando a fera
Em fúria, solta nas ruas
Louca de tanta espera
Que ainda continua
Entre a vigília e a soneca.