Enquanto não abraço o cais
Fico em pedaços, à deriva
Batendo braço com o caos
Enquanto estiver festiva
A compreensão dos sinais
Bato papo com os convivas
Enquanto passam mais
Violentos os dias
Vocifero vento nas naus
Enquanto no ar soar vida
Os naufrágios não serão maus
Com terra à vista.
3 comentários:
Uma queda de braço contra o caos é a versão pós-moderna da luta do cavaleiro contra amorte num jogo de xadrez. Será que Bergman apoiaria essa metáfora?
Duvi-dê-ó-dó.
Na verdade, imaginei uma competição de estilo crawl pra não levar o créu do caos.
De qualquer forma, meu caro, fico feliz com a leitura plural dos versos, talvez modifique o título para "O Oitavo Selo" ou "O Cético Selo". Bergman subscreveria com cerveja!
uau!
muito bom..
e quanto á metáfora proposta por artur, também duvido.. mas soa bem
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