Não sou mais supérfluo
Com briosa paz, eu supero
Os encantos do efêmero
E os quebrantos de Érebo
Os tempos estão estranhos
E sinto uma calma higiênica
Mas ainda me banho
Com uma fina urgência
Não posso ser tão melífluo
Senão adoço demais e me melo
Com a burocracia das formigas
Sou cigarra antes das cinzas.
Um comentário:
Dizer o quê?
Acho sacrilégio comentar poesia... há que ler e deixá-la acontecer.
Abração.
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