Não quero mais obter
A felicidade ingrata
Agora me apetecem
Novas formas de saber
E de saborear a inata
Soberba da espécie
Não gosto mais de agradecer
Pela felicidade irresistível
E falsificada nos intervalos
Em graça e agressão ao ser
Hipnotizado no hospício
De rédeas, alfafas, éguas e cavalos
Não preciso mais perder
A felicidade interior
E ardente desde sempre
Para outra vez me compadecer
Ao perceber o sabor
Acerbo entre os dentes.
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