Deve ser coisa boa
O que altera
O que escoa
Do espírito à matéria
O que sei é que só deve
Admito que não ajuda muito
Mas eu me janto leve
E faminto como um minuto
O que sinto eu considero
Que nem um sorriso de criança
No meio das luzes do cemitério
Na ilusão que anima e cansa
Deve ser alguma coisa
O que parece
O que ecoa
Do espaço à parede.
4 comentários:
Talvez seja meu romantismo comigo mesma exacerbado dos últimos tempos, mas isso pra mim é um hino ao amor proprio...
Ou eu dei uma interpretaçã ocompletmaente diferene?
Não havia pensado nisso, mas deve ser...
Deve ser... e da dívida se faz a dúvida.. pois se "devo, não nego"...pago quando puder
abraço
gostei! esse poema tem umas imagens de contradição muito boas! "eu me janto leve e faminto como um minuto", "sorriso de criança no meio das luzes do cemitério"... adorei! te linkei lá no meu pra acompanhar teus poemas aqui. beijos!
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