A terra em febre draga
O que expele o dragão
O céu se arrasa
Sob o véu da razão
Chega de couraça
Se não me nega o coração
A saudade passa
Na celeridade da paixão
O espaço não acha
Seus passos no chão
Nada é suave ou se encaixa
Nem o cadáver no caixão
Mas o acaso se acerta
No ocaso do sertão
E as nuvens ficam tesas
Alhures de tanto tesão.
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