Às vezes há quem agradeça
Pela ausência do sol
Quando o dia começa
Apesar dos segundos mortos
Tudo vai ficando pior
Até que se reconheça
A firmeza do nó
Da gravata, da forca na garganta
Em cada cabeça
Que cairá igual a dominó
Quando a vergonha for descoberta
Num peteleco ou sopro
O orgulho será maior
Do que a consciência
De quem se enganou
E ainda se engana?
Nenhum comentário:
Postar um comentário