Coração contente
Da cura, de coerência
Carinho é um gesto
Caro, de coragem
Nestes dias estratégicos
Relaxamento na urgência
O chão tem um jeito coerente
No debandar da carruagem
Os amigos que tive
Ainda vivem nos tempos idos
São amargos e tristes
Aqueles embargos antigos
Pulsando com a calma
Cáustica de um vulcão
Meus olhos mudaram
Pegou a visão?
Oh, paz vulcânica!
Contenha as lavas
Para que as palavras
Não queimem as crianças
Saudades atrasadas
Das águas mansas
Da ilha da infância
Varanda da antessala
Primeiríssima instância
Quantos quilogramas
Pesa a ignorância?
Caso não saiba
Coloque a cabeça na balança
No balanço da barca
Mais impacto do solo
Do que tchau e solidão
Pelo olfato do colo
Em vez de fatal colisão
Vivo num pacato vulcão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário