Não continuamos verdes
O coração maduro
À consciência nada deve
Conta paga sem juros
Após a chuva de bons auspícios
Chafurda o senil fim no funil do sim
No lodo de um primaveril período
Sob o arco-íris
Sonhos em gotas
Fincam finas raízes
E frutas gordas
Sem delírios, sei que ainda não é assim,
Contudo me aproximo, já é quase isso,
Consigo caí de mim em si.
Um comentário:
"o coração nada deve à consciência".. isso me lebrou Vinícius de Moraes.. a vida tem sempre razão..
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