Preciso passar a dizer não
Aos beijos dos vampiros
Aos desejos de plantão
E ao meu indefeso umbigo
Para que o tempo me depure
Sabendo que eu posso
Fazer mais do que uma suposição
Das nuvens ou sob o jardim
Tenho que começar a dizer sim
Às vozes com menos volume
De longe e às vezes dentro de mim
Antes dos conselhos inúteis
Porque são ouvidos
No meio dos destroços
Quando se pensa na solução
Apenas às barbas do fim.
Um comentário:
muito boa!
eu, por aqui, me vejo envolto em mil maneiras de acabar sempre dizendo sim..
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