Existe um sol lá fora
Esperando a noite
Ficar totalmente morta
Como se possível fosse
Acontecer bem agora
A manhã que nunca houve
Abrirá céus, chãos e portas
Ainda com a chave longe
Eu vou dar uma volta
Andando na linha do horizonte.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
De novo e diferente
Visita por acaso
Via fotografias
Olhar mareado
E sem náusea
De súbito ao pretérito
A tudo o que havia
De além do eterno
Dentro e perto de casa
Separação de algumas fotos
Entre a surpresa e a nostalgia
O que é mais peremptório
Do que as coisas que passam?
Tanto mergulho inconveniente
Seca a vida antes que me vista
De novo e diferente
Dos tempos das submersões rasas.
Via fotografias
Olhar mareado
E sem náusea
De súbito ao pretérito
A tudo o que havia
De além do eterno
Dentro e perto de casa
Separação de algumas fotos
Entre a surpresa e a nostalgia
O que é mais peremptório
Do que as coisas que passam?
Tanto mergulho inconveniente
Seca a vida antes que me vista
De novo e diferente
Dos tempos das submersões rasas.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Saída sadia
A poesia não é feita
Apenas de letras
A poesia não é só afeita
Às palavras perfeitas
À noite, o que não convém, esfria
Enquanto não vem o dia
Eu sonho com a poesia
Como se fosse uma saída sadia
A poesia é muito mais
Do que um pedido de paz
A poesia tem, aliás,
Uma cor além do lilás.
Apenas de letras
A poesia não é só afeita
Às palavras perfeitas
À noite, o que não convém, esfria
Enquanto não vem o dia
Eu sonho com a poesia
Como se fosse uma saída sadia
A poesia é muito mais
Do que um pedido de paz
A poesia tem, aliás,
Uma cor além do lilás.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Presente via idade média
Eu não cultivo invídia
Planto, colho e como ideia
Ainda mais quando a vida
Sob ovação em mim estreia
Eu tenho altura mediana
Mas não sou medíocre
Nem quando a apatia soberana
Tenta me cingir na trama do filme
Eu não conto vantagens
Apenas as moedas
De troco da passagem
Para o presente via idade média.
Planto, colho e como ideia
Ainda mais quando a vida
Sob ovação em mim estreia
Eu tenho altura mediana
Mas não sou medíocre
Nem quando a apatia soberana
Tenta me cingir na trama do filme
Eu não conto vantagens
Apenas as moedas
De troco da passagem
Para o presente via idade média.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Ao que está por aí
Cada sujeito
Deve se divertir
Ainda que a tristeza
Diga que não tem jeito
Parece lassidão
Mas o sol do porvir
Vai sacudir a poeira
Das teias da solidão
Toda pessoa
Precisa se vestir
De si mesma
E não só de roupa
Sem temer se expor
Ao que está por aí
Pra virar a mesa
Antes de virar bolor.
Deve se divertir
Ainda que a tristeza
Diga que não tem jeito
Parece lassidão
Mas o sol do porvir
Vai sacudir a poeira
Das teias da solidão
Toda pessoa
Precisa se vestir
De si mesma
E não só de roupa
Sem temer se expor
Ao que está por aí
Pra virar a mesa
Antes de virar bolor.
domingo, 3 de maio de 2009
Futuro fóssil
Olhar o fogo me acalma
Como a linha do mar
Para poder me olvidar
Menos a minha alma
Olhar o fogo me esquenta
Mas eu fico tranquilo
Domestico os meus grilos
Até os de cabelo na venta
Olhar o fogo me encanta
E eu nem perco o foco
Mesmo sendo tudo futuro fóssil
Uma nova Atlântida.
Como a linha do mar
Para poder me olvidar
Menos a minha alma
Olhar o fogo me esquenta
Mas eu fico tranquilo
Domestico os meus grilos
Até os de cabelo na venta
Olhar o fogo me encanta
E eu nem perco o foco
Mesmo sendo tudo futuro fóssil
Uma nova Atlântida.
Assinar:
Postagens (Atom)