Cadê a mala
Com as minhas roupas?
Estava comigo na sala
Além das sombras
Cadê a vala
Onde nadava com pompa?
E a circunstância rala
O tempo como coisa.
Cadê a alma
Quando quero tê-la?
Eu não sou mais nada
Do que um abantesma.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
quarta-feira, 28 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Talvez tudo seja de fato
Licença poética
Erro de gramática
Observação crítica
Constatação clínica
Talvez tudo seja de fato
Do mesmo saco
Ao passo que passo
Entre o marasmo
E o entusiasmo
Lento tempo rápido
Erro de gramática
Observação crítica
Constatação clínica
Talvez tudo seja de fato
Do mesmo saco
Ao passo que passo
Entre o marasmo
E o entusiasmo
Lento tempo rápido
sexta-feira, 16 de março de 2012
Quando você sai do banho
Quando você sai do banho
Toda cheirosa
Eu busco
Um beijo no seu pescoço e ganho
Perfume na boca
E cuspo
O que é um agrado
Para o olfato
Nem sempre consegue encantar
O paladar.
Toda cheirosa
Eu busco
Um beijo no seu pescoço e ganho
Perfume na boca
E cuspo
O que é um agrado
Para o olfato
Nem sempre consegue encantar
O paladar.
terça-feira, 6 de março de 2012
As plantas
Enquanto eu tento
as plantas me protegem
e quando não venho
não há quem as regue
Só quando a chuva
ganha a ajuda do vento
uma força diminuta
de um minuto pelo menos
A qualquer momento
nesta varanda
com vista para o mundo
Às vezes eu fico tão atento
quanto as plantas
de um vaso raso e fundo.
as plantas me protegem
e quando não venho
não há quem as regue
Só quando a chuva
ganha a ajuda do vento
uma força diminuta
de um minuto pelo menos
A qualquer momento
nesta varanda
com vista para o mundo
Às vezes eu fico tão atento
quanto as plantas
de um vaso raso e fundo.
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