Uma pausa
Não é tédio
É a pauta
É o remédio
Com as palmas
Das mãos unidas
Vêm a calma
E a paz para a vida
Apesar da pressão insana
E da competitividade tola
Desde os tempos de criança
Número não pode ser pessoa
Amigo de infância fascista
Fica só no passado
Onde as memórias transitam
Prateleiras e galhos
A respiração é a âncora
No meio do mar revolto
Sobre mim uma câmera
Eu sou quem é outro.