Eu deixo o controle
Para que me console
Com sol e
Dias futuros
Como hoje
E limpo o prato fundo
No intuito de ficar forte
Junto com todo mundo.
Eu controlo a deixa
Para que me veja
Com a blusa em v já
Que falta pouco
Antes carecia mais
E é igual o copo
A água é com gás
Indico ar contra o sufoco.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
O grito não é à prova d’água
Sou um anjo
Mas nem tanto
As asas andam escassas
A minha casa me abriga
Do que me obriga
Enquanto a tormenta não passa
Razoavelmente insano
Tento romper a bolha no oceano
O grito não é à prova d’água
Embora pareça fadiga
Não sou de comprar briga
Como quem come e caga
Nunca vou me esquecer
De te aquecer os pés
Como quem não quer nada
Na hora de adormecer
A cachola cheia de porquês
E a cachoeira não acaba.
Mas nem tanto
As asas andam escassas
A minha casa me abriga
Do que me obriga
Enquanto a tormenta não passa
Razoavelmente insano
Tento romper a bolha no oceano
O grito não é à prova d’água
Embora pareça fadiga
Não sou de comprar briga
Como quem come e caga
Nunca vou me esquecer
De te aquecer os pés
Como quem não quer nada
Na hora de adormecer
A cachola cheia de porquês
E a cachoeira não acaba.
Assinar:
Postagens (Atom)