sábado, 23 de setembro de 2023

Prateleiras e galhos


Uma pausa

Não é tédio 

É a pauta

É o remédio 


Com as palmas

Das mãos unidas

Vêm a calma

E a paz para a vida


Apesar da pressão insana

E da competitividade tola

Desde os tempos de criança

Número não pode ser pessoa


Amigo de infância fascista 

Fica só no passado

Onde as memórias transitam

Prateleiras e galhos


A respiração é a âncora 

No meio do mar revolto 

Sobre mim uma câmera

Eu sou quem é outro.

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