Parece que a alegria
Pouco dura
Quando aparece a crítica
Muito dura
Mas não me esfrio: agradeço
Aos céus
Se fico de joelhos
Aos seus
Ao saber pelo sabor
Em lavras e livros
A subir por amor
Em abraços vivos
E tão remotos
Quanto os deuses
Que devoto
Tantas vezes.
Compilação randomicamente ordenada dos versos meus ou de Tchellonious ou de Tchello Melo ou de Marciano Macieira ou de algum lugar.
sábado, 27 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Sempre há um espelho
Conte-me as coisas boas
Quero viver conhecendo
Embora não ocorram
Todos os eventos
Preserve-se das pessoas maléficas
De olhares sebáceos
Desapegue-se do ego e de outras merdas
Sem perder o passo
Pense no sol
Ao despencar água
E no arrebol
Se a noite não acaba
Quando aconselho
Não é só pra você
Sempre há um espelho
Mas quase ninguém vê.
Quero viver conhecendo
Embora não ocorram
Todos os eventos
Preserve-se das pessoas maléficas
De olhares sebáceos
Desapegue-se do ego e de outras merdas
Sem perder o passo
Pense no sol
Ao despencar água
E no arrebol
Se a noite não acaba
Quando aconselho
Não é só pra você
Sempre há um espelho
Mas quase ninguém vê.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Pelo olhar grato
Reconheço o quão é difícil
O período de adaptação
Ao novo edifício
Pelo olhar grato, vem a solução
Do ladro do cão inocente
E da aparente contramão
Não mais se impressione
Com as queixas de madrugada
Que a deixam insone
E mal-humorada;
Meu amor, sigamos valentes
E ciganos elevando nossa morada.
O período de adaptação
Ao novo edifício
Pelo olhar grato, vem a solução
Do ladro do cão inocente
E da aparente contramão
Não mais se impressione
Com as queixas de madrugada
Que a deixam insone
E mal-humorada;
Meu amor, sigamos valentes
E ciganos elevando nossa morada.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Cisma ou sismo
Às margens do riacho
Nasce um seixo
Tão petrificado
Que quase deixo
Com as outras pedras
No meio do caminho
Feito de ondas de idéias
Batidas por cisma ou sismo
Na periferia do meu núcleo
Palpita o sonho capital
Sob um esforço hercúleo
Lapida todo o calhau
Desafogando o andamento
Do sangue e das imagens
Para que apanhe a tempo
O que há tempos me invade.
Nasce um seixo
Tão petrificado
Que quase deixo
Com as outras pedras
No meio do caminho
Feito de ondas de idéias
Batidas por cisma ou sismo
Na periferia do meu núcleo
Palpita o sonho capital
Sob um esforço hercúleo
Lapida todo o calhau
Desafogando o andamento
Do sangue e das imagens
Para que apanhe a tempo
O que há tempos me invade.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Se agora sugere agonia
A culpa cáustica me cai
Sobre a cuca e os ombros
Por causa dos meus pais
Ou dos meus escombros
Se hoje me preocupa tanto
A dúvida desconfiará depressa
De si e do costume estranho
De conservar o volume da pedra
Sem provas cabais, com o dolo
Duelo enquanto puder, como réu
Provando a meu bel-prazer o bolo
Que o belo cosmo me deu
Se agora sugere agonia
Algo surgirá num futuro farto
De pão, paz e poesia à revelia
De qualquer quilo a mais do fardo.
Sobre a cuca e os ombros
Por causa dos meus pais
Ou dos meus escombros
Se hoje me preocupa tanto
A dúvida desconfiará depressa
De si e do costume estranho
De conservar o volume da pedra
Sem provas cabais, com o dolo
Duelo enquanto puder, como réu
Provando a meu bel-prazer o bolo
Que o belo cosmo me deu
Se agora sugere agonia
Algo surgirá num futuro farto
De pão, paz e poesia à revelia
De qualquer quilo a mais do fardo.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Todavia é a vida
Jazer na cama rígido
Só me incomoda
Deixo correr o rio
E girar a roda
Sem me corroer pelo rito
Ou ritmo da moda
A história é séria
E adora um carma
O tempo não cessa
A tempestade passa
Tipo uma peça
Teatral ou publicitária
Todavia é a vida
Em sangue
Em oxigênio
Em cuspe
E isso não se evita
Nem perante
O incêndio
Das nuvens.
Só me incomoda
Deixo correr o rio
E girar a roda
Sem me corroer pelo rito
Ou ritmo da moda
A história é séria
E adora um carma
O tempo não cessa
A tempestade passa
Tipo uma peça
Teatral ou publicitária
Todavia é a vida
Em sangue
Em oxigênio
Em cuspe
E isso não se evita
Nem perante
O incêndio
Das nuvens.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Corrente
Desde muito antes
Amor até sempre
Atado ao moroso agora
Em contato inclusive
Com todos os tempos
Pela vida sobrevive
Alma arfante
Água corrente
De ar e de argola
É tudo o que temos
E nos prescinde
Caso nos soltemos.
Amor até sempre
Atado ao moroso agora
Em contato inclusive
Com todos os tempos
Pela vida sobrevive
Alma arfante
Água corrente
De ar e de argola
É tudo o que temos
E nos prescinde
Caso nos soltemos.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Quase isso
Não continuamos verdes
O coração maduro
À consciência nada deve
Conta paga sem juros
Após a chuva de bons auspícios
Chafurda o senil fim no funil do sim
No lodo de um primaveril período
Sob o arco-íris
Sonhos em gotas
Fincam finas raízes
E frutas gordas
Sem delírios, sei que ainda não é assim,
Contudo me aproximo, já é quase isso,
Consigo caí de mim em si.
O coração maduro
À consciência nada deve
Conta paga sem juros
Após a chuva de bons auspícios
Chafurda o senil fim no funil do sim
No lodo de um primaveril período
Sob o arco-íris
Sonhos em gotas
Fincam finas raízes
E frutas gordas
Sem delírios, sei que ainda não é assim,
Contudo me aproximo, já é quase isso,
Consigo caí de mim em si.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Para o moço mundo
Não gosto de me alimentar
A alma com trauma, rancor
E uma pitada de ódio
Meu negócio é a paz
Também aposto na arte e no amor:
Afastam os ratos do pódio
Estão mortos e sem gás
Para o moço mundo o temor
De sonhar e o infecundo ócio
O ego pífio não manda mais
No que constrói quem sou:
De artifício, só os fogos.
A alma com trauma, rancor
E uma pitada de ódio
Meu negócio é a paz
Também aposto na arte e no amor:
Afastam os ratos do pódio
Estão mortos e sem gás
Para o moço mundo o temor
De sonhar e o infecundo ócio
O ego pífio não manda mais
No que constrói quem sou:
De artifício, só os fogos.
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