sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Não mais

Não mais peço
Apenas agradeço
A cada manhã
Que acordo

Não mais desço
Já sei o preço
Amargo da maçã
Que mordo

Não mais meço
O que perco
E as posses vãs
Que engodo

Não mais esqueço
O meu endereço
De nunca pra amanhã
Eu transbordo.

3 comentários:

Bianca Feijó disse...

Nossa...
"(...)Não mais desço
Já sei o preço
Amargo da maçã(...)"

Esse entrou para meus poemas preferidos entre mais alguns dos seus...

Lindo,lindo,lindo!

beijos!

4rthur disse...

não sabe brincar, não desce pro plêi!

Fabricio Fortes disse...

às vezes não há preço, mas apreço..