segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

À mesa vinte

Da paranóia
À certeza
O boato bóia
Bebe cerveja

Quem diria
Também pudera
Em qualquer dia
De qualquer era

Uma mera pulga
Sairia da caixa
Sumiria com as rusgas
E mudaria de faixa

À mesa vinte
No século vinte e um
Não mais se finge
A origem de cada um

Emerso do oceano
Sinônimo de placenta
Todo ser humano
É filho por excelência.

Um comentário:

Fabricio Fortes disse...

e baixa mais uma na mesa 20!
pura poesia, Tchello!!
não pode parar