sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A dizer não, a dizer sim

Preciso passar a dizer não
Aos beijos dos vampiros
Aos desejos de plantão
E ao meu indefeso umbigo

Para que o tempo me depure
Sabendo que eu posso
Fazer mais do que uma suposição
Das nuvens ou sob o jardim

Tenho que começar a dizer sim
Às vozes com menos volume
De longe e às vezes dentro de mim
Antes dos conselhos inúteis

Porque são ouvidos
No meio dos destroços
Quando se pensa na solução
Apenas às barbas do fim.

Um comentário:

Fabricio Fortes disse...

muito boa!
eu, por aqui, me vejo envolto em mil maneiras de acabar sempre dizendo sim..