sábado, 24 de julho de 2010

Esse mundo

Esse mundo me quebra
E eu me ergo
Saltando feito zebra
Preto e branco, sem ego

Em vez da faca
De carne, a de manteiga
Do leite puro da vaca
Na manhã meiga

Eu deveria ler mais Clarice
E curto muito o espanto
Poético diante da crise
Exceto quando janto

Eu sou grato aos meus pais
Jane e Jorge
Não posso reclamar jamais
São joviais e me dão sorte.

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