Esse mundo me quebra
E eu me ergo
Saltando feito zebra
Preto e branco, sem ego
Em vez da faca
De carne, a de manteiga
Do leite puro da vaca
Na manhã meiga
Eu deveria ler mais Clarice
E curto muito o espanto
Poético diante da crise
Exceto quando janto
Eu sou grato aos meus pais
Jane e Jorge
Não posso reclamar jamais
São joviais e me dão sorte.
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