No horário do almoço
Ou de algo que o valha
Náufragos em alvoroço
Para respirar a alvorada
Chegando aos poucos
E a poucos do campo e da praia
Eu sou do tempo
Em que os canudos
De qualquer estabelecimento
Não tinham cartucho
De papel higiênico
E não ficavam sujos
Diante da ausência
De versos espirituosos
E palavras intensas
Acho que faço o que posso
Apesar da serotonina pequena
E da carne oculta nos ossos.
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