segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Em caso de emergência

Em caso de emergência
Mantenha a alma
Não como quem pensa
Em preservar a fauna
Para pô-la à venda
Às camadas sociais mais altas
Mas como quem não admite
Ser um zumbi sem apetite

Em caso de emergência
Mantenha a palma
Colada à outra, em clemência
À colossal sauna
Para deixar a temperatura amena
Aos animais da jaula
Onde um fiapo de voz resiste
À surdez de imaginários limites




Um comentário:

Antônio LaCarne disse...

seguindo o seu blog com louvor e me encantando com esses poemas ótimos.