quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A cada dia que passa

Entre os diálogos onomatopéicos
Dos pássaros e dos marrecos
Vou sorvendo o ar campestre
Depois do resgate da praia na pele

Ouvindo canções quase ancestrais
Selecionadas com meu pai
Vou entendendo mais a vida
Enquanto ela é bebida

A cada dia que passa
Compreendo que esta casa
Não é só um mero esconderijo
Mas onde reconheço que estou vivo.

2 comentários:

Anônimo disse...

" (...) A cada dia que passa
Compreendo que esta casa
Não é só um mero esconderijo
Mas onde reconheço que estou vivo."


Muito muito bom!

Lita Sahun disse...

Linda!