domingo, 19 de janeiro de 2014

Na pilha de suportar a distância

Saio do impessoal quarto de hotel
Não há prédios, apenas o céu
O vento é tão incessante quanto o sol
E a cidade tem casas modestas
O som do forró
É da gota serena
Cadeiras nas calçadas em festa
O sotaque local não me espanta
Menos jegues do que motocicletas
Uniformes laranjas
Força eólica, bucólica e da cabeça
Na pilha de suportar a distância
De quem me espera
Enquanto bebo café
Para o tempo passar depressa
E chegar ao que mais se quer:
Seus beijos, abraços e as férias
Daquele que trabalha em Guamaré.





Nenhum comentário: