Quando subo a serra
Eu assumo: fico meio alto
A natureza nunca erra
A prova é o cheiro do mato
O tempo adquire
Outro tipo de ritmo
Agora estou quite
Consigo e comigo
Aqui eu não ouço
O som monocórdico
Das obras que não acabam
E nem sinto o esgoto
Transbordando o desgosto
Da especulação imobiliária.
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