segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A chama se chama arte


Falo agora quinze horas em vez de três da tarde

Há quem saboreie guloseimas

Fora da data de validade

Porque ainda teima

Em criar a doce felicidade

Apesar de indigestos problemas

E da amaríssima realidade

Do salgado mar agitado, a gente rema

A imaginação sempre cabe

Na cabeça, no coração e no cinema

A chama se chama arte

No drama, no quadro e no poema.
 
 

 
 

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