sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Os arcos, o campo e o canto

Os arcos
Da Lapa
Não podem ser largados
Às moscas larápias
Que alegam legados
Nos elefantes brancos que se alastram
O campo
E o canto
Estão amplos
Portanto, como ambos,
Não me acanho
E continuo ampliando
O arco
Íris
Nunca será tão prosaico
Quanto o pires
Manchado de café fraco
Nas manhãs tristes
Eu enxergo
Mas não quebro
Não é de vidro
O que me deixa envolvido
É algo etéreo
Que trago no ar cheio de mistério
O arco
Da velha
Não pode ser tão arcaico
Quanto o barco
De priscas eras
O mar não se sossega quando bravo.


Nenhum comentário: