domingo, 17 de fevereiro de 2019

A cada vinte e três minutos

A cada vinte e três minutos
Um jovem negro
É assassinado no Brasil

Deveria ser um duradouro luto
E parece que é censura ou segredo
A perpétua luta contra o comportamento hostil

Em mil trezentos e oitenta segundos
Um brasileiro moço e preto
É morto neste país de céu de anil

São vários, são muitos
Para serem contados só pelos dedos
E há quem conte que o racismo nunca existiu.

Nenhum comentário: