domingo, 21 de abril de 2019

Preciso mesmo de quase nada

Quem usa a ironia
Não abusa da mentira
Eu sinto um feliz alívio
Quando termino um livro
Eu tenho tantas saudades
Cidades e adversidades
De quando era mais moço
Só carne e osso
Preciso mesmo de quase nada
Para seguir a longa e sinuosa estrada
A cadela tão bela e velha
Entra na sala e estamos de sentinela
A quaisquer carro e futuro
Para além do escarro e do muro.

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