Batem ventos e naus
Em pontes puídas
Trinta e sete graus
Nas piscinas poluídas
Bailam olhos e chaves
Em portas partidas
Zarpam nuvens e naves
Dos portos perdidos
Tropeçam nos ares
Tortas partidas
Represam os mares
Perdões repetidos
Na dúvida, o charme
Padrões despidos
Velhas charadas
Na leveza do caos
Leis caladas
Choros pedidos
Ouros, espadas
Copas e paus
Petardos e cartas
Um estalo, um alarme
Para saber que tem alma
Para sentir na carne.
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