O interesse do interior
Não é infame
Nem alheamento ao que for
Nem sempre
O jogo se vence
Contudo eu venho
Treinando para o exame
Para o reconhecimento
Para o jantar dançante
E lidando com o dissabor
Deixar de ganhar, garanto,
É um merecimento
Eu não sei quantos
Desenganos tive
Foram tantos dias
Entretanto sou esfinge
E besta o bastante
Aéreo navegante
Fundo de garantia
Por tempo de ser isso
Livro aberto
Livre arbítrio
Instante longevo
Motores, temores
Delirantes desejos
Tranquilos descontroles
Equilibrados desesperos
Razoáveis compulsões
Demônios interiores
Essenciais decorações
Para amanhã que não veio
Haja hoje
Uma geração nova
Crianças nomofóbicas
Não são plantas nem flores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário