sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Fora do tempo

Continuo crendo
Em horas e minutos do dia
Fora do tempo

Segue célere o trem
Com desdém na trilha
Parece que nada o detém

Porém só aparenta
Enquanto não descarrila
Na próxima tormenta

Longe de alarmes
Despertemos pra vida
É alma em vez de carne

O absurdo se descarta
Quando se concilia
Com as coisas abstratas.

Um comentário:

Andanhos disse...

Oi, Marcelo. Eu não conhecia seu blog...
Eu também tenho um e me chamou a atenção o fato de usarmos o mesmo template. Hehe...
Por enquanto, só li esta poesia -que, por sinal, é muito boa- mas prometo que depois verei as outras.
E, por falar em tempo, você se lembra de quando participávamos dos festivais de poesias do Salesiano? Era muito legal!
Beijos,
Liège