terça-feira, 11 de março de 2008

Um amor tão

Um amor tão belo
Abole com beijos
O clima bélico
Pra não ficar cabreiro

Um amor tão robusto
Quanto brusco
Faz jus a estátuas e bustos
Em locais públicos

E não é em virtude
Da inversão dos pólos
Nem do degelo das calotas

Mas para estar amiúde
No cinema dos olhos
Ou, ao menos, à porta.

4 comentários:

Fabricio Fortes disse...

amores, amores..
belos e eternos e cheios de bustos.
.
.
mandando bem, velho!
abração

4rthur disse...

muito boa essa! amores perros, amores brutos, amores robustos.

Bianca Feijó disse...

É, para estar amiúde mesmo aos olhos do cinema e olhos fora dele...embora o cinema faço o estereótipo da mocinha boazinha que sempre se dá bem no final depois de sofrer tanto com o amor...

Beijos!

Rackel disse...

Mto bom esse poema!
adorei!

bj