Eu não tenho que ser folgazão
Em toda e qualquer ocasião
Eu não estou num comercial
De margarina ou de creme dental
Eu não preciso ser boa-praça
Se considero tudo sem graça
Eu não resido num canal
De televisão ou de moral
Quando eu mostro os caninos
Não quer dizer que eu esteja sorrindo
É pra roer a corrente, é pra correr do curral
Deixando de ser o meu pior rival
Não suporto contrair
A felicidade obrigatória
Fecho os olhos, foco,
Ando, defeco e ouço, não mais falo
Vem de outras fontes o elixir
Da vida, da minha história
Dividida em bloqueios, blocos
E providenciais intervalos.
Um comentário:
muros de morada para re-construções.
:)
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