É preciso fazer outro suco
Após lavar o liquidificador
Pra beber o câmbio em curso
Creme do veneno ou do licor
Aprendo com o desapego
Desprendo-me do passado
Todavia eu não denego
Nenhum dia do calendário
Já se derramou todo o pranto
E o que se lacrimejar
Agora e por enquanto
Será mais pra salgar o mar
Assim eu não me afogo de novo
E desenho meus desígnios
Dentro do tempo regulamentar do jogo
Entre dogmas e signos.
Um comentário:
"Aprendo com o desapego
Desprendo-me do passado"
Bons esses gostos que há por aqui. da poesia que é viva e viva como a luz. o movimento, o fluir dos tempos e ventos.
Bons ventos me trouxeram aqui, e farão com que eu volte.
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