terça-feira, 4 de agosto de 2009

Válvula de skype

Por qualquer válvula de skype
Eu completo a chamada
Graças à vibe
Mesmo sem a carta
Eu invento o naipe
E continuo na jogada
Que me cabe
E me descarta

A vida é um gás
Lacrimogêneo
Olhar só para trás
É tão ingênuo
Olhar só não me faz
Ser nenhum gênio
Olhar um sol a mais
Não causa incêndio.

2 comentários:

Eduardo Trindade disse...

Encantei-me com tua maneira de fazer poesia. Admiro esta habilidade que tem com as palavras: mais que habilidade, intimidade.
Abraço!

Dani Santos disse...

a crueza da vida nua. da vida besta desembestada e à deriva. nesses tempos sem estepes. sem pavios estopins assovios. que a graça se faça. que se faça o rumo a ponte a saida, seja ela de incêncio ou a porta principal. que seja o princípio. disso que somos.

palavras por aqui lembram um lar. em que se chega e vai ficando.

obrigada por retribuir a visita.