sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Da pacata beligerância

Não gosto de agir
Como se estivesse sob câmeras
Quando a ideia surgir
Junto com a luz da lâmpada
Não vou guardá-la pra mim
Gritando da varanda
Num horário jamais ruim
Para toda a vizinhança
De terno, de tailleur ou de jeans
Antes que seja lá pelas tantas
Um detalhe pode ser o estopim
Da pacata beligerância
Para saber enfim
A quantas anda
A tática do motim
Nesta alma estática que comigo dança
Apesar do boletim
De notas nefandas
Não será sempre assim
Até porque cansa.

Um comentário:

Sandra Gonçalves disse...

Seja lá o que virá a frente, uma onda, uma brisa, uma chuva.
Nada será como antes. :)
Amei a foto de Gêmos.
maravilhosa criatividade!
Beijão
San