Para quem encontra
Harmonia no tumulto
Uma ração de bagunça
Para quem compra
Alegria no insulto
Um instante de nunca
Eu sempre postergo
O que me antecipa
Hoje eu retiro o lixo e outros egos
Da minha mochila
Talvez eu navegue
Mais leve e higiênico
Não é qualquer água que debele
A sede e o incêndio
Para quem conta
Com a agonia no futuro
Um degelo de segunda
Para quem se assombra
Todos os dias com tudo
Um ósculo na nuca.
Um comentário:
Meu amigo TchellO! è sempre bom aparecer por aqui e ver que tua produção segue de-vento-em-popa. Abraço!
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