segunda-feira, 6 de junho de 2011

Atrás de carne onde só há osso

Embora a segunda-feira esteja solar
Ainda sinto o sabor das cinzas
Do fim de semana

Eu apenas penso em voltar
Para me desintegrar na sua língua
Ao me entregar na sua cama

Daqui a pouco
É a hora do almoço
Talvez o tempo passe veloz
E eu não fique mais louco
Atrás de carne onde só há osso
A sobremesa é para depois.

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