quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O que me habita e invade

Entre a realidade
E a fantasia
Às três e meia da tarde
Cheia e vazia
De futuristas saudades
Vou escrevendo o que me habita
E invade
Quem proto-agoniza
De caneta, no teclado, a lápis
Em sopa de letrinhas
Saboreia e sabe
Que não é sopa engoli-las
Tanto na amarga verdade
Quanto na doce mentira.

Nenhum comentário: