quinta-feira, 17 de abril de 2008

Cheio de horizontes

Antes que me desmonte
Distante da alma
Laxante do ar
Enxergo uma ponte
Chego a arquitetá-la
Por apreço ao lugar
Nado neste monte
De fardo, de água
Chamado de mar
Cheio de horizontes
Com cheiro de nada
Feito por não tentar.

2 comentários:

4rthur disse...

saudade, velho!

Fabrício Fortes disse...

e o pior é que há sempre um horizonte..
muito bom, cara!